segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma história sem fim

Tentei por várias vezes escrever, mas a página continuava ali vazia...

Me deparei com um sentimento em mim do qual eu desconhecia, acho que estou perdendo meu brilho, dizem que toda estrela quando começa a perder seu brilho é porque ela está chegando ao fim, está prestes a cair... não que vá ser o meu fim, mas cair eu já não sei!

Nesses momentos queria ser uma fênix que ressurge das cinzas, mas até acho que sou uma... toda vez que acabo me frustrando me resumo a pó, e só com o tempo meus restos renascem para uma nova vida.

Queria eu poder falar das minhas angústias e medos, mas eu tenho tanto medo deles que prefiro deixá-los guardados, pois só nós mesmos sabemos os anseios que temos  aqui dentro!

Me encontro trancado em um quarto com todos os meus medos lado a lado, eles me assolam e me dizem que eu não posso,  que não irei vencê-los, e meus olhos se enchem de lágrimas, vejo o quão frágil eu estou, abro os olhos, ainda estou no mesmo quarto, o meu quarto, os medos não tem mais figuras reais, mas eles continuam ali... amanhece, “ o sol que brilha me faz lembrar que a cada dia á uma chance de sonhar”, e sonho, me jogo nos horizontes, procuro a tal linha imaginária, o abismo que tantos tem medo, e toda vez que vou me aproximar eles recuam, cai a tarde, o ultimo raio de sol me faz lembrar você... motivos de insônia, de tristeza, de carinho, de risos incontroláveis, de um amor sem explicação, enfim de um mundo ao teu lado!

Dizem por aí que as pessoas só dão valor depois que perdem, não quero ter que perder tudo isso para ter que dar valor, pois se eu as perder acho que acabo por me perder, e quem sabe se nesse labirinto eu encontro uma saída!

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