segunda-feira, 14 de maio de 2012

OPEN




   Dão-se por abertas  as portas deste meu estabelecimento, reabasteci a adega e está na hora de me livrar de alguns sentimentos!

   Tenho 2 garrafas de amargura, 2 de arrependimento, 3 whiskys de saudade, 1 vermout de raiva, 3 cachaças de rancor, 6 vodkas de felicidade, 3 vinhos de amor...

   E se depois de tomar uma dose ou mais de cada “bebida” procure entender como alguém não explode com tanto álcool sentimental correndo em suas veias.


   Ah esse porre sentimental, não aguento mais tanta ressaca...

   A ressaca em que você promete que daqui pra frente jamais sentirá isso novamente, jamais será casa de tantos sentimentos... a ressaca do amor, das tristezas, das desilusões, estou com ressaca de sentir tantas coisas assim ao mesmo tempo, uma dor aqui, outra ali até passam, mas tantas de uma vez só é uma overdose para o meu coração.

   E continuo a contar as garrafas vazias no bar, mas até desisto pois não consigo contar tantas, as luzes estão fracas para enxergar, é hora de fechar... já são 4:30 da manhã!

sábado, 12 de maio de 2012

O que a casa tem a oferecer...

Toda vez que a tarde vem,
me sinto sozinho e sem ninguém.
Parece que o tempo vai devagar, quanto mais vou aguentar?
Esse coração entulhado de escombros, precisa de alguém para acalmar, que transporte meus sofrimentos, que máquinas pesadas saiba manusear...
Quantas escolhas são necessárias tomar para um caminho poder seguir?
Quantas vezes temos que chorar para um sorriso surgir?
Quem dera problemas fossem bolhas de sabão, que com um assopro se desmancham, com um toque se desfazem...
Problemas não deveriam ser de concreto, não é mesmo?!